sábado, 16 de janeiro de 2010

Para ler tomando chá de canela...




Gosto de ler sobre o Holocausto. Como já devorei os livros técnicos, as pesquisas e parte dos diários encontrados em porões, fogueiras e esgotos... Às vezes me aventuro nos romances... Apesar de que meus amigos historiadores podem discordar, há muita coisa legal acontecendo na literatura sobre o tema... Neste sentido indico algo que não faço muito, um destes livros estilo best-seller, que vende pela capa sabe? Mas que curiosamente traz um conteúdo sóbrio (e olha que ter sobriedade para narrar aquela guerra não deve ser tarefa fácil) mas Marcus Zusak, autor de “ A menina que roubava livros” conseguiu me conquistar...Humm, não que eu seja assim tão difícil, mas não me empolgo fácil com as coisas, prefiro uma digestão lenta a tomar sopa de canudinho, se é que me entendem...

Enfim, tirem suas conclusões, eu gostei...Mas acho eu depende do momento, da lua e do clima...

História da Mundialização- Outro conceito






Apesar das constantes observações marcando a crítica referente ao capitalismo, não sobra dúvida, que é ele quem marca, rege e move a maioria das sociedades atuais.
O capitalismo, provoca surtos de expansão, cria e recria as forças produtivas e centraliza o capital em escala mundial.Por estes e outros motivos a história deste sistema, define-se na própria história da mundialização.
Todos os esforços, que são feitos hoje, servem para manter o capital girando e o sistema que depende dele funcionando. Dos exemplos mais primários, como trabalhar com o infante que influencia o poder de compra em casa, ou rejuvenescer velhas almas, dispostas a pagar altos preços para serem escravizadas como infantes novamente. Não é possível definir onde termina este processo... É um ciclo e um círculo não tem começo.
Podemos relacionar o capitalismo à fragmentação das culturas, a racionalização das idéias e ao fim do romantismo.Visto que dentro de um sistema financeiro onde o que impera é o consumo, a identidade de um indivíduo é definida por frases como: “Você é o que você veste” ou “Faça a sua moda”, estes conceitos pautam e ditam que o que você compra, as escolhas que você faz, enquanto consumidor, define quem você é. Sim, por um lado é exatamente isto, nos definimos pelo que temos. Para algumas pessoas ”ter é ser” e não ao contrário...A questão é: Até que ponto você realmente está escolhendo, ou deixando que escolham por você?
Não podemos nos iludir a ponto de achar que o capitalismo é o mal de toda a humanidade, usar este tipo de pensamento é fragmentar o racionalismo e isto não é saudável. É possível dizer que ele é o sistema que mais cabe a nossas necessidades criadas para reabastece-los e a humanidade estará bem equipada até que surja o próximo meio de interação de valores ou não valores, enfim

É fácil criticar este sistema (visto que estamos inseridos nele), combatê-lo, viver longe de seus preceitos é que parece uma tarefa quase impossível.