quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Reflexões sobre o texto: Aspectos Subjetivos da Cidade(Sergio Paulo Rouanet)



Assim como muitos de vocês, já experimentei a sensação de ser estrangeira algumas vezes (dentro e fora do país e ás vezes no meu próprio quarto...Mas não é o caso agora...)...

O caso é que ao ler o texto Aspectos Subjetivos da cidade, comecei a refletir sobre o que torna uma localidade marcante? Quais são os argumentos daqueles que elogiam uma cidade em detrimento de outra?


Pensei nisto, porque escolhi uma outra cidade para morar, outros valores e outro território (o mesmo país mas com cobranças diferentes das que eu tinha, em outros lugares...)

Na narrativa de Sergio Rouanet, o que torna um lugar especial, titulo de muitas indagações são os sujeitos e as experiências vividas por estes sujeitos nos vários lugares que passaram.Desta maneira é importante que o individuo se identifique com o lugar ao qual pertence para que a cidade faça parte dele e assim ser a essencial de todas aquelas em que já viveu, ou pelo menos uma das. No texto Rouanet cita três lugares, como sendo essenciais, particularmente para ele, Recife onde nasceu, Rio de Janeiro onde reside e Paris por onde passou e se encantou. Com este exemplo simples, é possível dizer que o tema abordado é o mecanismo de identificação que faz com que o sujeito se familiarize com a cidade. Ora, é possível viver quarenta anos em um lugar sem se familiarizar com ele? Sim, é. Pelo menos na descrição de Lúcia Leitão, existem muitos critérios que fazem com que o lugar seja especial para o individuo, e isto não significa necessariamente que precisa ser o lugar onde ele nasceu ou viveu a maior parte dos dias. Pode acontecer de um lugar ter sido visitado por horas e a pessoa relacioná-lo como sendo geograficamente essencial para viver e encontrar nele elementos que justifiquem esta relação.


Isto se dá de uma maneira muito peculiar mas o importante é ressaltar que, o sujeito se projeta na cidade ideal, mas se realiza na cidade dos sonhos.

A cidade pode chegar a ser algo completamente diferente do que conhecemos hoje, o mundo,muda suas percepções e necessidades diariamente. Neste momento fala-se de uma cidade que existe no verbo e no real, que participa e conjuga o sujeito revertendo o campo das divagações utópicas para a construção de uma nova realidade dentro do espaço urbano. A História Cultural pode apontar caminhos para reflexões neste sentido.

Acredito que somos seres adaptáveis, mas ás vezes resistimos a pertencer ao lugar em que estamos...Particularmente sei qual é o meu foco de resistência na cidade em que estou ( não me localizo bem, geograficamente, neste território)...Resisto inconsciente ou conscientemente sei lá...Como que tentando preservar a minha identidade regional, ou seja no momento que eu pergunto : " Qual o caminho para tal rua?" Na verdade quero dizer : " Não sou daqui..." Sei que é uma forma de não adaptação e que só dificulta as coisas, mas fazer o que? Sou um ser em construção e felizmente ciente de minhas limitações subjetivas em toda a cidade que pairo meus devaneios...


quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Soberania Nacional nos países Latinos ?




Este tema , é um conceito que aos poucos é eliminado do vocabulário da América Latina, por exemplo...Por ideologias que chegam do estrangeiro, com slogans fáceis e com uma estrutura cinematográfica para levar o espectador latino para dentro da “Beleza Americana” a real , aquela que pode ser vivida. Porém não pode. Sabemos que um Estado só pode respeitar os seus cidadãos quando respeita o seu direito de ser o que a nação oferece, e com exceção de Cuba, não temos uma nação latina que preserva tanto o seu espaço nacionalista para impedir que influências externas venham impossibilitar o sentimento pátrio.

O excesso disto também não pode ser visto como natural, já que trazem a tona , grupos radicais com ideologias que beiram o terrorismo, mas uma politização bem realizada faz com que a população se ressinta e perceba o seu próprio massacre,as vias que os levaram aonde estão e portanto devem ser combatidas, negadas, sentidas e não ignoradas.

Nacionalismo

Fragmento do estudo que fiz semestre passado sobre Os movimentos Nacionalistas, dentro do livro de Eric Hobsbawm- A Era das Revoluções- (estava na hora de eu colocar algum material que pudesse ser útil (ou não...rs) para os historiadores googleiros ...Levem em consideraçaõ que é um recorte, inserido dentro de uma pesquisa mais elaborada...


Segue:


Autoria: Shirlei Romano


Após 1830, a partir da Europa, os movimentos em favor da revolução se dividiram, com isto surgiram : OS MOVIMENTOS NACIONALISTAS CONSCIENTES.

As manifestações que são consideradas símbolo desta evolução, são os chamados movimentos “jovens”, inspirados por Giuseppe Mazzini, que foi uma das mais importantes figuras da unificação italiana, ao lado de Garibaldi e Conde de Cavour, político e revolucionário do movimento chamado Resorgimento, e fundou a Jovem Itália, Jovem polônia, Jovem Suíça, Jovem Alemanha, Jovem França, em 1831-6 e o movimento similar chamado Jovem Irlanda.Todos estes movimentos foram criados com a intenção de unificar e libertar outros estados europeus e são considerados marco da “desintegração do movimento revolucionário europeu em segmentos nacionais”.

Pontos importantes a destacar:

· Estratégias e programas políticos semelhantes

· Bandeiras parecidas, quase invariavelmente tricolor ,de alguma forma

· Exigências similares

· A encarnação de Messias junto aos movimentos, de uma figura que representasse e falasse por todos

Mas apesar de toda a garra que era sentida nos movimentos sociais , até aquele momento só havia tido um grande levante de sucesso e este era francês, assim era inevitável não tê-lo como uma espécie de “quartel general de todas as revoluções e o necessário primeiro motor da libertação do mundo. Confiar em Paris era racional; confiar em uma vaga “Itália” , “Polônia” ou “Alemanha” (representadas na prática por um punhado de conspiradores e de imigrantes) só era lógico para os italianos, poloneses e os alemães”

E porque que o novo nacionalismo recebeu tanta atenção dos estudos históricos? O autor explica que se ele tivesse sido limitado só aos membros da fraternidade, certamente não valeria a pena citá-lo, porém ele refletia forças muito mais poderosas que estavam tomando um corpo consciente nesta época especifica (1830):

· Descontentamento dos proprietários menores/ pequena nobreza

· Surgimento de uma classe média e até de uma classe média inferior em vários países, tendo como porta-vozes intelectuais profissionais

O papel da pequena nobreza pode ser sentido melhor na Polônia, e na Hungria, onde os “grandes magnatas húngaros, eram em geral, católicos e de há muito tinham sido aceitos como os pilares da sociedade...” Estes cidadãos haviam descoberto maneiras de entrar em um acordo com o absolutismo e a dominação estrangeira.Por não terem problemas financeiros, suas intenções pareciam preferir a diplomacia do que a revolta, afinal não era interessante perder tão bons aliados em negócios futuros. Mas o que dizer daqueles senhores, que eram considerados cavalheiros, e que tinham certo nível intelectual, porém não tinham dinheiro? Estes arquitetavam alternativas para entrarem no universo administrativo e político de alguma maneira, exceto funções que os levassem de encontro a burguesia,pois esta não era tolerada por eles.Incapazes de competir com a já consolidada classe média, estes distintos europeus passaram a formar uma classe, até despretensiosa de sua própria força, contra o absolutismo e à “dominação dos magnatas e estrangeiros, protegendo-se (como na Hungria) por trás do escudo duplo do calvinismo e da administração dos condados”,portanto naturalmente o descontentamento, e a oposição local e a aspiração de empregos mais dignos com suas condições se juntassem as impressões nacionalistas.

Por outro lado o setor empresarial, já consolidado de uma forma muito densa,principalmente na Inglaterra, nada queriam com o nacionalismo, todos os produtos tinham de uma certa forma, ligações entre si, e bater de frente com outras nações seria perder um mercado interessantíssimo para as finanças da classe, supracitada. Além do mais, haviam triunfado, em um campo que os nacionalistas ainda não tinham tido muito sucesso, que era o da unidade nacional, por meio da União Aduaneira. De acordo com o site: http://www.notapositiva.com/dicionario_gestao/uniao_aduaneira.htm, acessado em 03/06/09 ás 15:22: “Uma União Aduaneira é uma forma de integração econômica, em que se verifica uma livre circulação de bens entre os países membros e, simultaneamente uma pauta aduaneira comum para com países terceiros”. Os chamados Impérios Nacionais, preferiam as vantagens que os grandes mercados abertos, propiciavam do que a promessa de regionalismo mercantil da bandeira nacionalista.

Como já foi citado anteriormente,os grandes interessados no nacionalismo, dentro da classe média, eram as chamadas classes educadas (categorias profissionalizantes, administrativas e intelectuais) e porque era do interesse deles, este tipo de movimento? Para este segmento era muito interessante que houvesse autonomia dos povos e o direito de criarem seus próprios estados.Não de uma maneira extremista de um estado independente, exigiam alterações politicas, que pudessem defender sua classe. Por este e outros motivos que não devemos considerar o movimento nacionalista como homogêneo porque nem todas as classes que queriam o nacionalismo, o queriam por uma questão patriótica, existiam muitos interesses em jogo, e arriscamos dizer que se outra vertente desse melhores opções e talvez até mais vantagens que a bandeira nacionalistra, certamente estes intelectuais, não todos, mais a maioria seriam motivados a defender os ideais desta suposta corrente convidativa.

Outro ponto que trata o texto , sobre a identidade nacional é a questão educacional, os movimentos exigiam a educação das massas, importante nesta concepção tanto para a economia cada vez mais dependente da tecnologia, quanto pela nova demanda da administração pública e privada. Ou seja a serviço do estado nacionalista a escola tinha a obrigação de educar os cidadão a serem bons súditos. Como funcionaria isto:

O sistema educativo nacional, organizado pelo Estado, exigia que o ensino se fizesse numa língua oficial. A educação, os tribunais e a burocracia, fizeram da língua a primeira condição da nacionalidade. Também o serviço militar era usado para incutir a consciência de nacionalidade. Por outro lado, o nacionalismo de estado tanto podia mobilizar habitantes como alienar outros, que não pertenciam, nem queriam pertencer à nação edificada. Mais uma vez, o exemplo é o dos emigrantes, que sentiam na pele os movimentos nacionalistas da sociedade de acolhimento, por serem vítimas de xenofobismo e por serem obrigados a nacionalizar-se. Por isto, no seio dos imigrantes, a nacionalidade transformou-se numa rede de relações pessoais porque cada vez que se encontra um membro da mesma nacionalidade estabelece-se uma relação pessoal” [1]

O texto mostra claramente na página 195 que a esmagadora maioria dos europeus, continuava sem instrução, e até mesmo, muitos trabalhadores que iam viver na Europa não tinham uma alfabetização forte. Fácil imaginar porque, afinal se hoje no século XXI, temos dificuldades de convencer os trabalhadores da importância da educação, da alfabetização para seus filhos, à época que trata o texto, recém tomada de rebeliões, revoltas, que faziam o povo desacreditar no estado, e na sua função, como convencê-los da importância de serem alfabetizados?

Mesmo com esta imposição das línguas pelo movimento, não era desta maneira que os cidadãos identificavam se uns com os outros. O elemento de congregação destes povos, continuava sendo a religião. Então, de acordo com Hobsbawm , o “teste de nacionalidade” era para um espanhol encontrar outro católico como ele, mesmo que não falassem o mesmo idioma, pertencia à mesma nação, neste sentido, sensível, os russos eram reconhecidos entre seus vizinhos ortodoxos. Mas isto ainda era complicado de definir, já que os italianos por exemplo, nem sequer conseguiam entender uns aos outros, visto os muitos dialetos que as distâncias determinavam. Mesmo assim ,este enfrentamento não era considerado foco de nacionalismo, não havia esta consciência , este desejo de formar um estado pela maioria da população trabalhadora, isto partia de cima. Como exemplo o texto cita o caso dos Camponeses de Galícia, que em 1846 se opuseram aos revolucionários Poloneses, mesmo estes tendo declarado que queriam acabar com a servidão imposta pelo poder regente àquela região. Tantos anos de opressão fez com que confiassem mais nos agentes do imperador do que nestes ditos nacionalistas com os quais não se identificavam.

Mesmo com estes exemplos é inegável que as conseqüências do nacionalismo europeu se estenderam de uma forma absurda. Não só por ter sido criado na chamada nova Europa, mas por despertar um sentimento de resistência à opressão, com olevante dos pequenos que conseguiram chegar aos grandes. Grandes potências também surgiram a partir do nacionalismo: Alemanha, Bélgica,Itália, além do que pelo nacionalismo é que se deu origem à Primeira Guerra Mundial, e foi com as bases destes sentimentos nacionais conservadores, como denomina Hobsbawm que irão nascer os regimes autoritários e fascistas pós guerra. Impossível não achar que o movimento teve conseqüências globais..E pensar que nasceu a partir de movimentos jovens que intencionavam apenas a libertação de suas próprias nações.

BIBLIOGRAFIA

HOBSBAWM, J.E. A Era das Revoluções 1789-1848, Paz e Terra, Rio de Janeiro

http://www.notapositiva.com/dicionario_gestao/uniao_aduaneira.htm, acessado em 03/06/09 ás 15:22

http://neh.no.sapo.pt/documentos/nacionalismos.htm, acessado em 03/06/09 ás 15:42

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Oaxaca: Uma comuna do século XXI


Oaxaca: Uma comuna do século XXI[1]



Oaxaca é um Estado do México um pouco menor que Pernambuco com 3 milhões de habitantes, destaca-se como o segundo Estado mais pobre do país.Sua capital –é considerada a mais bela cidade colonial do país têm 600 mil habitantes. Com quase metade da população recebendo menos do que um salário mínimo, o que mais revela a pobreza deste Estado é a falta de interesse das elites burguesas mexicanas.

Dentro do movimento sindical mexicano, existe muita burocracia e de acordo com Gilson Dantas[2], este movimento é conhecido pela sua corrupção e métodos gangsteristas e ainda por manter estreitas ligações com o PRI[3] ,o que por si só descaracteriza o envolvimento de uma luta anti a ordem estabelecida.

A estrutura da Comuna de Oaxaca ,teve inicio com a insatisfação salarial dos professores (que recebem salários baixíssimos) e dentro da sociedade daquele estado, são os que recebem mais, ou os que têm mais estabilidade profissional (só para termos uma idéia da pobreza da região). Todos os anos, esta classe de trabalhadores sai nas ruas e pleiteia melhores condições de trabalho, e como sempre acontece o governo respondeu com migalhas e ainda acrescentou uma violenta repressão. Dentro deste contexto os professores se declaram em greve.

Esta paralisação durou de maio a junho e os manifestantes agiram com bloqueios as principais rodovias de acesso à cidade e um grande piquete permanente de apoio na praça central da capital. Em junho eles foram retirados a força da praça central (neste ponto é importante ressaltar a brutalidade da policia mexicana), mas mesmo com este revide os manifestantes voltaram aos milhares e agora como apoio popular.

Não é difícil imaginar porque houve tanta adesão as manifestações de Oaxaca, ora, uma população que vivia a beira da miséria, e passava toda sorte de necessidades enquanto via seus esforços sendo massacrados por uma forte repressão, de décadas só podia guardar muitas mágoas. A oportunidade de externar isto através de uma manifestação de cunho popular, como era o propósito do magistério da cidade foi muito bem acolhida pela população de revoltosos.

Como a negociação estava cada vez mais difícil os manifestantes resolveram se organizar em uma Associação chamada APPO( Assembléia Popular dos Povos de Oaxaca) e seu principal objetivo era a renúncia do governador do Estado, que na visão dos manifestantes era o responsável por anos de opressão e misérias. A Assembléia “funcionou como um organismo único frente às massas populares de ampla base social e de luta,baseado na categoria dos trabalhadores da educação,tomando as suas decisões com base em assembléia[4]. A partir da organização da APPO, várias manifestações coordenadas apareceram por todo o país, e durante o seu auge que durou de junho a novembro de 2006, contou com 200 representantes de diversos movimentos. Como por exemplo: grupos de mulheres,sindicatos,redes de direitos humanos, ambientalistas, organizações camponesas,indígenas,estudantes e comunidades de base da Igreja .

Segue tópicos dos principais feitos a partir da Assembléia:

  • Vários setores da população explorada saíram às ruas, obrigando a policia a se recolher de volta aos quartéis.
  • Meio ano de lutas e greves populares e com mega marchas que chegaram a ter de 300 a 500 mil participantes.
  • Edifícios públicos foram ocupados,inclusive em vários municípios de Oaxaca.
  • Programas de rádio passaram a ser transmitidos sob controle dos professores, divulgando a luta e coordenando o movimento
  • Ocupação de canais de TV, o que possibilitou a geração do noticiário próprio dos manifestantes, sem a interferência e imparcialidade da grande mídia, mobilizando movimentos culturais e sociais.
  • Barricadas com plantões todas as noites para garantir seu “toque de recolher” e sua “força policial” própria, além de um guarda móvel encarregado da ordem publica e da contenção da hostilidade do governo
  • Implantação de um governo alternativo com controle territorial importante e ampla base de massa.

Suas principais reivindicações eram:

· Construção de órgãos de massas democráticos e de luta.

· Organismo popular pré-soviético do tipo Comuna[5]

A repressão ao movimento foi intensa, inclusive com o assassinato de 23 manifestantes, (logo no inicio da revolta) detenção de outras centenas e na retirada de algumas dezenas. Muitas mulheres que participaram do movimento foram violentadas, nas barricadas noturnas, e as mortes passaram a ser rotina dentro da resistência.

Até os dias atuais, muitos lideres da rebelião estão em cárcere de segurança máxima, com acusação de provocar a desordem publica, além dos testemunhos contarem centenas de desaparecidos. Dentro de todo este caos, a posição do governo do México foi a de não afastar o governador de Oaxaca e ao mesmo tempo debilitar a Comuna, interna e externamente, enviando tropas federais onde poderiam encontrar pontos de manifestação e ao Campus da Universidade (principal foco de resistência dos manifestantes e onde formavam suas maiores barricadas e vinculavam o principal meio de comunicação da rebelião através da Radio Universitária).

“Uma parte da força da APPO convocava a unidade do movimento para o retorno às aulas e para o abandono das barricadas, numa fase em que o movimento mantinha sua força,ao mesmo tempo em que o governo não cedia e simultaneamente,assassinava”[6]


[1] Titulo do artigo do Professor Gilson Dantas

[2] Gilson Dantas é doutor em Sociologia pela UNB

[3] Partido Revolucionário Institucional Mexicano, ligado ao governo ditador que esta a frente da política de Oaxaca à 77 anos.

[4] Trecho da revista Antítese n° 4/outubro de 2007-Artigo de Gilson Dantas

[5] Os sovietes ou conselhos são órgãos amplos,democráticos (democracia direta) e de combate de massas,fundados na classe trabalhadora.Costumam surgir em todo processo revolucionário profundo e se constituíram com o partido de Lênin e Trosty, na base essencial da tomada do poder na Rússia de 1917.

[6] Trecho da revista Antítese n° 4/outubro de 2007-Artigo de Gilson Dantas

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Para descontrair...

HISTÓRIA, em quadrinhos

(no sentido literal da coisa)


Sempre goste deste site : Nona Arte, traz umas tiras incriveis...Clicando aqui e ali, descobri algumas sobre história...

Segue:

E muitos outros


Boa Leitura...